sábado, 30 de março de 2013

Salve, salve meus amigos!

Depois de um longo período sem postagens, resolvi continuar o que havia iniciado. Desta vez, porém, não vou continuar da mesma forma como costumava fazer: um texto contando uma breve história, uma amostra do Youtube e links para um jogo completo do time.

Desta vez, para ser mais prático e mais honesto com todos os que fizeram pedidos, vou publicar em "batelada" vários dos times solicitados. É este o começo do fim? Não sei... A verdade é que não tenho mesmo tido tempo para me dedicar ao blog com a mesma paixão que antes. Ao mesmo tempo, não quero deixar este espaço, que me traz muitas realizações. Vamos ver como as coisas andam!

Sendo assim, vamos ao que interessa! Na ordem da lista que publiquei anteriormente, seguem algumas artes solicitadas por vocês!

















Aos poucos vou publicando outros pedidos, na medida do possível, sempre tentando seguir à lista.

Grande abraço!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Futebol de botão - Clássicos: Cosmos anos 70

Salve a todos!

Hoje trago mais um pedido, seguindo a ordem da lista. Desta vez, trata-se de um time que ficou bastante conhecido, na década de 70, após recrutar diversos astros do futebol mundial, muitos já em final de carreira, para fortalecer o esporte no seu país. A atitude pioneira resultou, anos mais tarde, na realização de uma edição de Copa do Mundo, num esporte que fica longe de ser o mais popular em seu território.

Uma figura, sem dúvida, contribuiu para a difusão do futebol (ou soccer, como eles chamam) nos Estados Unidos. Ninguem menos que o Rei do Futebol, Pelé, desfilou nos estádios norte-americanos, difundindo a arte deste esporte que é o mais popular do planeta. Além do Rei, também jogaram por lá Neeskens, Carlos Alberto Torres e o kaiser Franz Beckenbauer.



  
 

JOGOS COMPLETOS:
Cosmos NY x Dallas (NASL 1975): estréia de Pelé no Cosmos

Cosmos NY x Santos (Amistoso): despedida de Pelé

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Futebol de botão - Clássicos: Camarões 1990

Salve a todos!

Hoje trago uma equipe que foi a sensação na nada entusiasmante Copa de 1990. Em 1986, o mundo ficou deslumbrado com a afirmação de um gênio do futebol, ao admirar as brilhantes apresentações de Maradona, no México. Depois disso, o mundo futebolístico já vinha dando sinais de "mais competição, menos arte" em campo, culminando com o enfadonho (salvo algumas raras exceções) Mundial na Itália.

Algumas esperanças, como a Holanda de Rijkaard, Gullit e Van Basten, então campeã européia, acabaram desapontando e vigorou mesmo o futebol de resultados. Os números não dizem tudo, mas são um bom indicativo. A Copa de 90 é marcada como a de menor média de gols da história: 2,2. Mais que as estatísticas, talvez a memória ilustre melhor. Afinal, quem não lembra o grupo formado por Inglaterra, Holanda, Irlanda e Egito? Sete gols marcados em seis jogos, apenas uma vitória (por um magro 1 a 0), em placares que, neste caso, ilustram a chatice que foi acompanhar alguns jogos.

Porém, eis que surge, logo na abertura do Mundial, uma equipe coadjuvante, que já havia assustado um gigante oito anos antes, e que veio para surpreender. Não bastasse a vitoria sobre a campeã Argentina de Maradona, fizeram bela campanha e, num dos melhores jogos das Copas, venderam caro a vitória aos ingleses nas quartas-de-final.


Com vocês, os Leões Indomáveis de Roger Milla e cia!


JOGO COMPLETO:
Camarões X Inglaterra - Copa do Mundo 1990 (Quartas-de-Final)
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(links retirados do blog O Campo dos Sonhos)

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Futebol de botão - Contemporâneos: Barcelona 2011

Salve, salve!

Hoje serei lugar-comum. Vou pedir licença aos amigos e interromper os pedidos para me juntar aos muitos que já homenagearam o super-campeão Barcelona. Alguns já sugerem que este é o melhor time de todos os tempos (coisa que para muitos saudosistas é difícil admitir), só restando alguns anos, números e estatísticas para ratificar o posto. O tempo dirá.

Mas isto é o de menos. O mais importante é que esta equipe do Barcelona resgatou e desmistificou aquela idéia de que vencer e dar espetáculo, ao mesmo tempo, é inviável. Guardiola e seus comandados reafirmam a filosofia utilizada, por exemplo, em 82 por Telê, naquela seleção mágica. Em homenagem ao brilho nos olhos  de menino que voltei a ter com o Barcelona destes últimos 3 anos, vão algumas palavras.


A beleza está na simplicidade

Brasil. 1950. 1958. 1962. 1970. 1982. Hungria. 1954. Holanda. 1974. O que há em comum entre estes nomes e números? Datas de revoluções na história destes países? Futebolisticamente, sim. E o que elas representam? Para quem vê um jogo de futebol como forma de arte, não há resposta trivial. Simplesmente, estas seleções traduzem o que há de mais bonito neste esporte. Ainda que existam outros exemplares!

Neste ponto, cabe uma pergunta: é preciso ser gênio para fazer arte? Não, necessariamente. Um gênio é capaz de fazer algo extraordinário, coisa que ninguém nunca tinha pensado em fazer antes, e o faz com maestria. Por isto não vemos a todo instante um Villa-Lobos, um Portinari, um Jorge Amado, um Pelé. Porém, quando se trata de algo coletivo, a individualidade “apenas” faz parte do todo e a arte se torna arte quanto mais forte for o elo mais fraco da coletividade. Então o gênio passa a ser a cereja no topo do bolo.

A partir deste momento, surge a arte coletiva, que obviamente depende das individualidades, mas não do gênio. Um coro, mesmo com vozes desafinadas, ainda tem a possibilidade de provocar um som agradável, pois o todo supera a parte. É neste raciocínio que se firma a idéia do futebol-arte na sua essência. Por ser um jogo coletivo, o conjunto, por menos geniais que sejam seus indivíduos, pode proporcionar uma obra de arte. Algo como o desenho de uma criança: simples aos olhos de outros, mas com beleza incomparável aos olhos do pai.

"Eles jogam futsal no campo!", esta foi a melhor descrição que li sobre a fluidez deste  time. A proposta de jogo do Barcelona, recém-campeão mundial, não é nenhuma revolução. É novidade apenas para os que não puderam assistir a algumas gerações de esquadrões que subverteram os limites do lugar-comum, do “óbvio ululante” nos campos de futebol. É um estilo que tem descendência (basicamente, fala-se do futebol total holandês dos anos 70) e algumas ramificações na árvore genealógica da história do esporte. Basicamente, esta proposta está muito mais fundamentada na disciplina do conjunto de jogadores em seguir uma filosofia do que na presença de um fora-de-série como Messi. A idéia de jogar futebol do Barça reside no que há de mais simples e fundamental no futebol: manter a posse de bola. Afinal, qual o time que, sem a bola, consegue marcar gols? Uma vez ou outra, talvez... E qual, com a bola, sofre gols? Em princípio, só marcando contra a própria meta... Portanto, para manter a bola a seus pés, eles se baseiam em alguns pilares, a meu ver:

1) manter os jogadores compactados, próximos uns aos outros, para permitirem opções de passes curtos, o famoso 1-2, com pouca chance de erro. É possível perceber que eles fazem a bola girar de um lado a outro do campo sem precisar lançamentos longos (que têm mais chance de saírem errados ou ser interceptados), embora algumas vezes o façam para surpreender o adversário e não como último recurso. Eles seguem a bola, de pé em pé, sempre em blocos de três, quatro ou cinco jogadores próximos uns aos outros. Isto até ajuda na parte física, pois se desgastam menos, visto que correm menos (quem corre é a bola). Fica assim demonstrado que três ou quatro pianistas são capazes de fazer o mesmo trabalho, e com muito menos esforço, que um carregador de piano (ao final, ainda é possível desfrutar de uma bela melodia);

2) movimentação constante, tanto no ataque (para abrir espaços e servir de opção para troca de passes) como na defesa (pressionando o adversário em bloco para provocar seu erro e recuperar a posse de bola);

3) jogadores com habilidade sufciente para ter o controle da bola e assim terem a chance de trocar passes com qualidade (obviamente, a habilidade destes jogadores, especialmente os meio-campistas, superam o suficiente).

Não é preciso ter 11 gênios em campo para isto se tornar realidade e o Barcelona mostra isto. De excepcional, cito apenas Messi, dono de uma habilidade incomum. No mais, são muitos jogadores que um dia foram normais, mas que a força do coletivo lhes deu asas. De todos, talvez Xavi e Iniesta se sobressaiam, mas eles só mostraram seu brilho com esta equipe, ao contrário de craques natos.

O mérito principal deste time talvez seja do seu técnico, que tem no clube o incentivo de buscar sempre o mesmo estilo de jogo, e que teve a sorte de encontrar neste grupo de jogadores os ingredientes necessários para executar com maestria a estratégia de jogo e a disciplina tática que a filosofia propõe. E ao final, quando se vê o futebol deste Barcelona como um todo, ficamos espantados com tamanha beleza. Tão grande que ofusca quando, ao olharmos para o detalhe, pensemos: o que há de difícil e extraordinário no que cada jogador deste time faz? Corre para um lado e para o outro, recebe o passe, toca de volta, avança, recebe o passe, domina, toca curto de novo, e assim por diante, até o gol. Reservam o extraordinário individual apenas a um gênio (neste caso, Messi). E pronto! É a essência do futebol-arte traduzida na simplicidade do que é um jogo coletivo. Coisa que estávamos cansados de saber, mas que esquecemos lá pelos idos anos 80...

 Para completar, seguem as artes desta brilhante equipe, que faz o futebol paracer tão fácil com a bola aos pés de Messi, Xavi, Iniesta e cia.


JOGO COMPLETO:
Barcelona X Santos - Mundial de Clubes 2011 (Final)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Esclarecimento

Salve!

Bem meus amigos, hoje venho aqui para deixar uma nota de esclarecimento. Acho que não vem ao caso eu me justificar por minha ausência durante este ano que se finda, afinal, apesar de eu ser muito grato pelo reconhecimento de meu humilde trabalho, ainda não estabelecemos aquela delicada relação cliente-fornecedor (ainda bem! rsrs).

Entretanto, me sentirei mais tranquilo se eu partilhar com vocês que no ano que vai se acabando o amigo aqui realmente teve que 'priorizar as prioridades', simplesmente em função do tempo disponível. Algumas coisas contribuíram para isso: a família cresceu, o trabalho aumentou, passei a trabalhar mais à noite, enfim... Tempo passou a ser artigo de luxo e infelizmente não pude dar a este espaço a atenção que gostaria.

Certo da compreensão de todos vocês, gostaria de tranquilizar os amigos que enviaram pedidos há muuuuito tempo, que o propósito de atender a todos ainda está de pé, só que agora ainda mais 'dentro das possibilidades', como menciono na coluna ao lado. Como eu sempre venho fazendo, publico sempre os pedidos na ordem em que são registrados (no blog ou por e-mail), sendo a única exceção o último Botafogo-SP de 1977, que foi um pedido que aproveitei para homenagear o Dr. Sócrates. Intercalando os pedidos, geralmente vão algumas criações minhas (também mereço, né? rsrs) ou divulgação de times montados por vocês.

Vou divulgar aqui a lista de pedidos que tenho pendentes, na ordem de data dos pedidos. Atenção que os pedidos de mais de um time de uma vez foram desmembrados, e serão atendidos um time por vez. Aí vai a lista:

Camarões 90
NY Cosmos 70’s
Santos 84
Lyon Hepta
Polônia 78
França 1958
Cruzeiro
Romênia 1994
Barcelona 93
Ajax 72
Fluminense 2010
Guarani 78
Independiente Todos os Tempos
Napoli 89
Polônia 82
Santos 2011
Corinthians Todos os Tempos
Itália 1994
URSS 66
Boca Jrs 2003
Peñarol 66 e 82
Nacional (URU) 71 e 80
Inter tri anos 70
Coritiba 85
Brasil 2006
Santos 2002
Sport 2008
Áustria 78
Camarões 82
Brasil 1938
Vasco Todos os Tempos
Chile 1962
Fluminense 1984
Itália 1934
Fluminense Todos os Tempos
Corinthians 77
Holanda 88
Alemanha 1974
Argentina 1990
Argentina 1994

Como eu costumo dizer, fé na vida e paciência! O mundo já anda rápido demais para perdermos também este trem...

Grande abraço a todos e bons jogos!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Futebol de botão - Contemporâneos: Internacional 2006

Salve, salve!

Hoje venho atender a um pedido (finalmente!!! rsrs). Trata-se do time mais vermelho do Brasil, o colorado gaúcho. Este esquadrão conquistou uma façanha restrita a poucos (no Brasil, eram apenas cinco) e surpreendeu o mundo ao derrotar o todo-poderoso Barcelona de Ronaldinho Gaúcho, Deco e Messi (embrião do atual time-espetáculo). Vão dizer que os europeus não dão a mesma importância a este torneio, tudo bem, pode ser, mas esportista de verdade não quer perder nem em par-ou-ímpar!

O Inter em 2006 bateu o São Paulo na Libertadores, com a garra gaúcha de sempre, ao vencer no Morumbi e empatar no Beira-Rio.


Sem mais delongas, segue o Inter campeão mundial de clubes de 2006!


JOGO COMPLETO:
Internacional X Barcelona - Final do Mundial de Clubes (2006)
(link retirado, sob autorização, do blog O Campo dos Sonhos)
Bons jogos!

Divulgação

Salve a todos!

Hoje venho mostrar mais uma criação usando as artes deste blog. Trata-se da União Soviética dos anos 80 do amigo Sérgio Prieb. Aí está o belíssimo trabalho!


Sérgio, bons jogos e muita diversão!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Futebol de botão - Clássicos: Botafogo - SP 1977

Salve a todos!

Não vou me alongar nas palavras. Hoje sai de cena um dos maiores craques de uma geração e da história do futebol brasileiro. Pelo que foi como jogador e como cidadão (literalmente Brasileiro).


Muito se pode falar sobre ele. Aqui, apenas uma homenagem ao homem que ajudou a me tornar um apaixonado pelo futebol.



Sem mais, segue o Botafogo de Ribeirão Preto de 1977, do início da carreira de Sócrates.


Até mais ver, Doutor!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Futebol de botão - Clássicos: Ponte Preta 1977

Salve a todos!

Depois de um longo tempo afastado, estamos de volta atendendo a um pedido feito há muito tempo. Muitos torcedores dizem que a Ponte Preta de 1977 foi a real merecedora do título paulista daquele ano. Depois de três "batalhas" contra o Corinthians, acabou sucumbindo no jogo final ante a um gol, na raça, do corinthiano Basílio. E este gol fez história...


 Com vocês, a Ponte de Oscar, Carlos, Jair Picerni e Dicá!



JOGO COMPLETO:
Corinthians x Ponte Preta - Campeonato Paulista 1977 (Final)
(Link extraído, sob permissão, do blog O Campo dos Sonhos)

sábado, 15 de janeiro de 2011

Futebol de botão - Clássicos: União Soviética anos 80

Salve, salve!

Antes de mais nada, espero que todos tenham tido um bom final de ano e aproveito para desejar a todos um 2011 sensacional e de muitas realizações!

Hoje, venho atender a um pedido feito no começo do ano passado. Trata-se de uma seleção que surpreendeu na década de 80 com um futebol mais solto, vistoso e menos "científico" (como sempre se costumava qualificar os soviéticos), mérito dividido entre o técnico Konstantin Beskov e os talentosos Blokhin, Shengelia, Bessonov e Dasaev. A URSS fez bonito em 82 e 86, nesta última sendo eliminada pela também eficiente Bélgica, na prorrogação, após um épico 4 a 3.


Com vocês, a União Soviética de Blokhin e Dasaev!


JOGO COMPLETO:
Brasil x URSS - Copa do Mundo 1982 (1ª fase)
http://www.megaupload.com/?d=MGX8SFH0 (narração em português)